18 janeiro 2014

Resenha: Como dizer ADEUS em robô

Páginas: 334
Editora: Galera Record
Edição: 1
Ano: 2013
Eu estou em um pique para ler que nem acredito. Mais dois dias e eu devorei mais um livro. Acho que isso tem haver com a maratona e eu estar com medo de vacilar e não cumprir minhas metas. Mas está sendo gostoso.
Dessa vez eu pulei do chicklit Fiquei Com o Seu Número para diferente Como Dizer ADEUS em Robô. Antes do fim, eu acabei procurando resenhas para tentar entender o que eu estava sentindo. É um livro estranho, diferente, um romance que não é... Bem, eu não sei explicar. A única vez que vi um amor parecido foi com Cidades de Papel, do John Green.
É uma história que, diferente da maioria que ando lendo, não é escrita para que nos faça sentir parte, é uma historia em que somos apenas espectadores e isso basta.
Um amor entre uma garota que vive sendo chamada de insensível, ou simplesmente robô, pela mãe e passa a acreditar que talvez seja mesmo e um garoto que na sétima série passou a ser tratado como fantasma e até ganhou um funeral de seus colegas de classe, que tentaram fazer com que ele acreditasse de verdade que tinha morrido.
Ela e sua família se mudam todo ano. O pai é um professor e nunca está presente o suficiente e a mãe está, aparentemente, louca. E ele perdeu a mãe e o irmão gêmeo.
Foi num programa louco de rádio que a Garota Robô e o Garoto Fantasma passaram a se conhecer melhor e criam uma relação singular, diferente de qualquer outra, "não é exatamente um romance, mas com certeza é amor".
Na minha opinião a história toda se passa de um modo triste, porém encantador. Os momentos "felizes", na verdade são só momentos menos tristes. Não sei bem se da para entender os meus pensamentos. É só que é tão cheio de sentimento, tão cheio de poesia e sincronia, tão... Melancólico, essa é a palavra (valeu sinopse). Desde o inicio você já sabe o que esperar do fim, mas quando ele chega você se surpreende mesmo assim.
Eu aconselho que vocês leiam numa tarde de inverno, tomando um chá ou chocolate quente, sei lá, só acho que livros com esse clima de tristeza combinam mais com o inverno, com um cobertor e uma caixa de lenços para os mais sensíveis.
Bom, se tornou um dos meus livros favoritos, de qualquer jeito.
p.s. Eu sei que a cada livro que eu leio a lista cresce, mas o que eu posso fazer se eu amo ler?

Sinopse: Com um toque melancólico, o livro conta a singular ligação entre Bea e Jonah. Eles ajudam um ao outro. E magoam um ao outro. Se rejeitam e se aproximam. Não é romance, exatamente mas é definitivamente amor. E significa mais para eles do que qualquer um dos dois consegue compreender... Uma amizade que vem de conversas comprometidas com a verdade, segredos partilhados, jogadas ousadas e telefonemas furtivos para o mesmo programa noturno de rádio, fértil em teorias de conspiração. Para todos que algum dia entraram no maravilhoso, traiçoeiro, ardente e significativo mundo de uma amizade verdadeira, do amor visceral, Como dizer adeus em robô vai ressoar profunda e duradouramente.

* Os links de compra deste post renderão ao blog uma comissão em caso de venda realizada.

2 comentários:

  1. Oi adorei.. muito obrigado, amei a maneira que vc usou para descrever essa resenha...me fez se interessar pelo livro....mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos; Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história.....acesse o link da livraria cultura e digite reverso...a capa do livro é linda ela traz o universo como tema.
    www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Juliano,
      Não li ainda. Mas obrigada pela dica, vou pesquisar sobre.

      Excluir

Diga o que achou deste post (: